No <i>Alfeite</i> prossegue a luta
A luta contra a privatização do Arsenal do Alfeite continua, já que na última reunião com representantes do Ministério da Defesa, os sindicatos constataram que «não foram dados passos que contribuam para a resolução do conflito», informou, num comunicado de dia 5, a Comissão de Trabalhadores do Arsenal do Alfeite.
Segundo a CT, o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar recusou continuar a negociar as cláusulas do acordo, justificando a decisão com as «centenas de trabalhadores» que já teriam assinado um «Acordo de Cedência», posição que a organização representativa dos trabalhadores classificou de «bluff» e de «má fé», salientando que dos 830 trabalhadores convidados a aceitar aquele acordo, apenas 258 o firmaram mas «sob coacção e a ameaça de passarem à «mobilidade».
A Organização Representativa dos Trabalhadores recusa qualquer redução nos «já depauperados recursos humanos do estaleiro» e considera imprescindível que se impeça a decisão de «espalhar os trabalhadores, considerados excedentes, pelos diferentes departamentos da Marinha e do Ministério da Defesa, afastando os restantes para a “mobilidade”».
Avisando que «os trabalhadores não aceitam ser despachados para a mobilidade ou para a precariedade com um aviso prévio de 90 dias», a CT sublinha que nenhuma das suas propostas para a viabilização do estaleiro público foram aceites, mantendo-se, por isso, determinada em prosseguir com a luta.
Vitória assinalável
Por seu lado, a Comissão de Militares, COMIL, saudou a «vitória assinalável» da empenhada luta dos arsenalistas em defesa dos seus direitos e do futuro do estaleiro, obtida com o «Acordo de princípio», formalizado no dia 28 de Julho, entre os sindicatos e o Ministério da Defesa, garantindo a transferência dos trabalhadores do Arsenal para a futura sociedade anónima com a salvaguarda dos seus direitos.
Mantém-se, no entanto, muitas interrogações provocadas pela privatização do estaleiro, agendada para o fim deste mês, alertou a mesma comissão.
Segundo a CT, o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar recusou continuar a negociar as cláusulas do acordo, justificando a decisão com as «centenas de trabalhadores» que já teriam assinado um «Acordo de Cedência», posição que a organização representativa dos trabalhadores classificou de «bluff» e de «má fé», salientando que dos 830 trabalhadores convidados a aceitar aquele acordo, apenas 258 o firmaram mas «sob coacção e a ameaça de passarem à «mobilidade».
A Organização Representativa dos Trabalhadores recusa qualquer redução nos «já depauperados recursos humanos do estaleiro» e considera imprescindível que se impeça a decisão de «espalhar os trabalhadores, considerados excedentes, pelos diferentes departamentos da Marinha e do Ministério da Defesa, afastando os restantes para a “mobilidade”».
Avisando que «os trabalhadores não aceitam ser despachados para a mobilidade ou para a precariedade com um aviso prévio de 90 dias», a CT sublinha que nenhuma das suas propostas para a viabilização do estaleiro público foram aceites, mantendo-se, por isso, determinada em prosseguir com a luta.
Vitória assinalável
Por seu lado, a Comissão de Militares, COMIL, saudou a «vitória assinalável» da empenhada luta dos arsenalistas em defesa dos seus direitos e do futuro do estaleiro, obtida com o «Acordo de princípio», formalizado no dia 28 de Julho, entre os sindicatos e o Ministério da Defesa, garantindo a transferência dos trabalhadores do Arsenal para a futura sociedade anónima com a salvaguarda dos seus direitos.
Mantém-se, no entanto, muitas interrogações provocadas pela privatização do estaleiro, agendada para o fim deste mês, alertou a mesma comissão.